segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Mito e a religião, a ciência e a razão,senso comum e filosofia e arte.

 Há muitos modos de se conhecer o mundo, que dependem da situação do sujeito diante do objeto do conhecimento. A mitologia, a religião e a ciência são formas de conhecer o mundo. São modos do conhecimento, assim como o senso comum, a filosofia e a arte.

O mito e a religião
O mito proporciona um conhecimento que explica o mundo a partir da ação de forças, energias, criaturas, personagens sobrenaturais. O mito usa explicações irracionais, para explicar acontecimentos antes desconhecidos pelo homem.
 As religiões também apresentam uma explicação sobre natural para o mundo, porem para aderir a uma religião, é obrigatório crer ou ter fé nessa explicação. Alem disso a fé na religião não proporciona somente a explicação de alguns fatos mas também a influencia de uma força maior e a crença de que a religião proporciona ao homem a salvação.

A ciência e a razão
A ciência procura descobrir como a natureza "funciona", considerando, principalmente, as relações de causa e efeito. A ciência usa a razão para explicar os fatos da vida e baseia as conclusões em fatos e características reais.  Nesse sentido, pretende buscar o conhecimento objetivo

O senso comum
O senso comum ou conhecimento espontâneo é a primeira compreensão do mundo, baseada na opinião, que não inclui nenhuma garantia da própria validade; é um conhecimento popular, que não se baseia em métodos ou conclusões cientificas.
Por exemplo: Através do senso comum uma criança aprende o que é o perigo e a segurança, o que pode e o que não pode comer, o que é justo e o que é injusto, o bem e o mal, e outras normas de vida que vão direcionar o seu modo de agir e pensar, as suas atitudes e decisões.


A filosofia e a arte:
A Filosofia procura, através da arte, do conhecimento geral, senso comum, reflexões e argumentos, saber e explicar a realidade com razão e lógica. Para Platão, a filosofia é o uso do saber em proveito em  benefício do homem. filosofia é a busca do Bem, da Verdade, do Belo e de como os homens podem conhecer essas três entidades.
O conhecimento proporcionado pela arte não nos dá o conhecimento objetivo de uma coisa qualquer, mas o de um modo particular de compreendê-la, um modo que traduz a sensibilidade do artista. É um conhecimento produzido atravez da subjetividade.

“O todo sem a parte não é todo;
A parte sem o todo não é parte;
Mas se a parte o faz todo, sendo parte,
Não se diga que é parte, sendo o todo. Em todo sacramento está Deus todo,
E todo assiste inteiro em qualquer parte,
E feito em partes todo em toda a parte
Em qualquer parte sempre fica todo.

O braço de Jesus não seja parte,
Pois que feito Jesus em partes todo,
Assiste cada parte em sua parte.

Não se sabendo parte deste todo,
Um braço que lhe acharam, sendo parte,
Nos diz as partes todas deste todo.”

                                                           Gregório de Mato

Erick Crespo, João Pedro, João Gabriel.                               9th Grade

domingo, 29 de setembro de 2013

A JUVENTUDE E A FILOSOFIA

É muito raro ver algum jovem que aceite o que seus parentes dizem sem fazer perguntas. Você provavelmente fica se perguntando como que era possível viver sua juventude apenas paquerando na praça. Isso porque você é uma pessoa que gosta de se aventurar, quer sempre entender as coisas, é muito curiosa a respeito dessa realidade e como ela vai mudando. E é por isso que o jovem, num geral, incomoda os mais velhos. Ele representa o novo e as suas mudanças. O jovem é a força do movimento reagindo contra toda a acomodação, causando desconforto nos mais velhos, isto é, nos acomodados.
Você ai, que fala para sua avó que ela está ficando velha, mal sabe que a filosofia é uma jovem de 2.700 anos. É, sua avó está “interaça”. Mas a diferença entre a sua avó e a filosofia é que a filosofia é caracterizada como uma situação de incômodo, e surgiu porque alguns jovens estavam insatisfeitos com as respostas dadas sobre a nossa realidade e no que acreditamos. A filosofia é uma eterna revolução. Já sua avó pode ser uma acomodada que já aceitou a sua realidade.
A filosofia não é a sabedoria, mas a busca dela. Ela causa desconforto, mas possibilita a emergência de novos saberes, de novas perspectivas e possibilidades. Sem a filosofia, sem esse inconformismo não tem como você criar uma vida só sua, com seus próprios caminhos. A filosofia não resolverá seus problemas, mas ajudará você a entendê-los.
No nosso blog/tumblr de Filosofia você encontrará novas companhias (filosóficas ou não), que ajudem você a ser sempre jovem incomodando-se com o mundo e construindo uma vida criativa e singular.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

PLATÃO



Platão foi um filósofo e matemático do período clássico da Grécia Antiga, autor de diversos diálogos filosóficos e fundador da Academia em Atenas, a primeira instituição de educação superior do mundo ocidental. Juntamente com seu mentor, Sócrates, e seu pupilo, Aristóteles, Platão ajudou a construir os alicerces da filosofia natural, da ciência e da filosofia ocidental.Acredita-se que seu nome verdadeiro tenha sido Arístocles.

​Ao contrário de Sócrates, que vinha de uma origem humilde, Platão era integrante de uma família  rica, de antiga e nobre linhagem portanto teve a oportunidade de estudar.

​Dos filósofos da Antiguidade, Platão é o primeiro de quem se conhece a obra integral,
 ​Em Platão a filosofia ganha contornos e objetivos morais, apresentando assim soluções para os dilemas existenciais.

Platao elaborou o conceito de dualidade platonica onde afirma que a alma é imortal e muda de corpo após a morte.assim a alma se isola da verdadeira realidadeà a espera de um dia entrar em contato concreto com a luz externa. Assim, a matéria é adversária da alma, os sentidos se contrapõem à mente, a paixão se opõe à razão. Para ele, tudo nasce, se desenvolve e morre. O Homem deve, porém, transcender este estado, tornar-se livre do corpo e então ser capaz de admirar a esfera inteligível, seu objetivo maior.

Segundo o filósofo, o homem vivencia duas espécies de realidade – a inteligível e a sensível. A primeira se refere à vida concreta, duradoura, não submetida a mudanças. A outra está ligada ao universo das percepções, de tudo que toca os sentidos, um real que sofre mutações e que reproduz neste plano efêmero as realidades permanentes da esfera inteligível. Este conceito é concebido como Teoria das Idéias ou Teoria das Formas.



Marcus prieto e fernando

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

O Mito da Caverna

Todos, em algum ponto de sua vida, já se depararam com uma sombra—sua própria, ou de qualquer objeto. Nossa sociedade moderna, principalmente nós jovens, fomos ensinados a pensar racionalmente, a encontrar motivos e explicações que vão além da religião ou das lendas populares, e por esse motivo sabemos que sombras são causadas pela oscilação da luz sobre um objeto.
No século IV a. C, o filosofo grego Platão elaborou em seu livro "A Republica" uma narrativa com o propósito de causar reflexão e duvida, chamada o Mito da Caverna. Nessa narrativa, trabalhadores escravos foram acorrentados dentro de uma caverna desde o nascimento, onde tudo o que podem ver é uma parede iluminada por uma fogueira. Pessoas, animais e outros passam pela caverna, fazendo uma sombra na parede—que esses trabalhadores passam a nomear e identificar assim como fazemos com as coisas.  Eles viveram suas vidas inteiras enxergando nada além das sombras, e, quando um dos trabalhadores é libertado, ele descobre o "mundo real" afora da caverna, os seres por trás das sombras que via. Quando conta aos outros sobre o que há lá fora, os demais trabalhadores não conseguem imaginar tal coisa como uma outra realidade, e passam a debochar do colega.
O mito tem base moralizante: os trabalhadores somos nós, e as sombras o mundo físico ao nosso redor. Platão quis implicar que, assim como os trabalhadores, não conseguimos imaginar uma outra realidade além da que temos experiência, e assim como os trabalhadores, debochamos e não acreditamos nas pessoas que conseguem enxergar além do nosso mundo.
Maurício de Souza, na tirinha abaixo, retratou o Mito da Caverna com seu personagem pré-histórico Piteco, e nos últimos quadrinhos, ele faz uma apologia à nossa vida moderna. 


Julia Camargo e Leticia Falsarella




segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Razão: é a melhor maneira de organizar a realidade para que ela se torne compreensível. A razão ordena o nosso pensamento e deve ordenar nossas ações. Todo ser humano é racional, embora muitas vezes deixa a razão de lado e use as emoções, o que pode ser 
prejudicial.






























Mitos: são narrativas que geralmente tratam da origem do homem, do universo, sentimentos. O mito tem caráter simbólico, ou seja, o leitor tem que interpretar o significado destes para chegar ao entendimento da narrativa. O mito está bastante ligado à religião, por isso atribuem muitas das suas passagens a deuses, figuras mitológicas, entre outros.




















Senso Comum: é uma forma de conhecimento superficial, imediato, irrefletido e baseado na opinião, na troca de experiências sem comprovação científica . É um conhecimento popular que está intrinsecamente ligado à cultura de um determinado lugar.














                                                                              By:Camila, Fernanda e Mariana.

Sócrates


                                             
Sócrates nasceu em Atenas, provavelmente no ano de 470 AC, e tornou-se um dos principais pensadores da Grécia Antiga. Podemos afirmar que Sócrates fundou o que conhecemos hoje por filosofia ocidental. Foi influenciado pelo conhecimento de um outro importante filósofo grego: Anaxágoras. Seus primeiros estudos e pensamentos discorrem sobre a essência da natureza da alma humana.

Sócrates era considerado pelos seus contemporâneos um dos homens mais sábios e inteligentes. Em seus pensamentos, demonstra uma necessidade grande de levar o conhecimento para os cidadãos gregos. Seu método de transmissão de conhecimentos e sabedoria era o diálogo. Através da palavra, o filósofo tentava levar o conhecimento sobre as coisas do mundo e do ser humano.

                                    

Por: Leonardo Spinola, Nicolas Masiero e Renato Borges

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

A filosofia em Matrix

Muitos pensam que o filme Matrix não tem nada a ver com filosofia, que é apenas um filme de ficção científica, porém ele tem tudo a ver!
No filme, o Agente Smith faz uma comparação do ser humano com um vírus, que não entramos em equilíbrio com o meio ambiente, que consumimos todos os recursos naturais. Toda essa cena do filme onde a comparação é feita pode ser considerado uma filosofia da parte do Agente Smith.
Outro exemplo de onde a filosofia aparece no filme é que Neo discorda do oráculo, não acreditando se "o escolhido" Em sua época, o filósofo Sócrates também discordou, afirmando ser ele o mais sábio, e não o oráculo (na época, o oráculo era considerada a coisa mais sábia).
Também podemos relacionar o filme com o "Mito da caverna" de Platão, que fala sobre prisioneiros que viviam em uma caverna e que só tinham as imagens de objetos projetados na parede, não tinham imagem nenhuma do mundo real. Um dia um deles foi forçado a sair de suas correntes e explorar o mundo e ficou encantada com o que viu e resolveu voltar para a caverna para contar para seus colegas, quando ele contou, foi ridicularizado, pois seus colegas só conseguiam acreditar na realidade que enxergavam nas paredes iluminadas da caverna. No filme, a caverna pode ser considerada a Matrix, as pessoas que vivem lá pensam que aquilo é o mundo real e apenas algumas pessoas (as que tomam a pílula vermelha) são as que tem vontade de sair dessa "caverna" para conhecer o verdadeiro mundo.
Você consegue relacionar outros momentos do filme com algum pensamento de filosofia ou algum filósofo?





Dica musical: trilha sonora do filme Matrix


Um abraço, Isabella S. e Carol

a p r e s e n t a ç õ e s


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